Nós, os Homens

Cheguei à conclusão que os homens e as mulheres nunca se entenderão. Eu nunca serei capaz de compreender como é que uma mulher consegue pegar em cera quente, deita-la em cima das pernas, arrancar pelos pela raiz e ainda assim, tem medo de uma abelha. E sei que as mulheres não nos percebem, aposto que neste preciso momento está uma mulher a ler isto e a interrogar-se sobre o cerebro masculino. Querem saber o que é que nos vai na cabeça? Querem? Mas mesmo? Eu digo-vos: Nada. Nós andamos por ai a circular... Este é o unico requesito para ser um homem. Trabalhamos porque nos obrigam, mas tirando isso, circular é a unica coisa que nos dá prazer. Quer dizer, gostamos de mulheres, e queremos mulheres, mas até agora só chegámos até ao ponto de pensar nisso. Por isso é que apitamos as buzinas dos carros, mandamos piropos dos locais de trabalho, porque estas foram as melhores ideias que tivemos até agora. Agora pensando mais especificamente, apitar a buzina do carro... isto só pode ser o ultimo neuronio funcional que atira com este desespero: o tipo passa de carro, ve a mulher gira, apita, e... e. Pronto. Ele está à espera do quê, que a mulher vá a correr atras do carro e se agarre ao tubo de escape? Porque é que nos comportamos assim? Porque é que somos rudes, grosseiros, bebados, a mandar piropos... Sim, eu sei. Todas as mulheres estão a pensar: não, o meu não é assim, o meu é perfeito. Não é não. Nós, os homens, sabemos que por muito horrivelmente que nos portemos, vamos acabar por nos relacionar-mos com uma mulher eventualmente. Basta olhar para todos os homens que conhecem que estão numa relaçao: acham que estes são super-homens? São iguais a todos os idiotas de quem estou a falar! Nós, os homens, temos uma organizaçao que está constantemente à procura de mulheres. Daí os descobrimentos, a ida à lua...