Vou te contar uma coisa, vou te contar a ti uma coisa. Ontem estive numa palestra de um senhor chamado Ludwig Flaszen. Este senhor foi amigo pessoal do Grotowski, para além de ser escritor e outras coisas mais, e acompanhou todo o processo, toda a evolução do teatro laboratório em conjunto com Eugenio Barba. Ontem este senhor falou do Grotowski como homem e não como um mito. Falou dos espectáculos, do Akrópolis e do Príncipe Constante, desenhou tudo muito detalhadamente, e eu chorei! Chorei porque me lembrei da EPTC. Porque me lembrei do Ciclo. Porque? Porque quando passei por isso não entendi a dimensão e o valor desse processo, pensava que entendia, e, mesmo em escalas completamente diferentes, há semelhanças entre os processos. Não consigo te explicar detalhadamente, mas consigo dizer para viveres isso o mais intensamente que conseguires e como dizia Stanislavski e o Grotowski também utilizava essa expressão(nao ipsis verbis), ao entrares no pc despe-te das botas e do casaco, nada mais interessa, o mundo lá fora não existe. Um grande abraço colega, e uma MERDA do tamanho que mereces.
P.s: http://journals.cambridge.org/action/displayFulltext?type=1&fid=6620416&jid=NTQ&volumeId=25&issueId=04&aid=6620412 Este link vai dar a um texto interessante de uma senhora chamada Carla Polastrelli e que trabalha em conjunto com o Flaszen e o Barba, se quiseres ler, acho que é interessante.
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Vou te contar uma coisa, vou te contar a ti uma coisa. Ontem estive numa palestra de um senhor chamado Ludwig Flaszen. Este senhor foi amigo pessoal do Grotowski, para além de ser escritor e outras coisas mais, e acompanhou todo o processo, toda a evolução do teatro laboratório em conjunto com Eugenio Barba. Ontem este senhor falou do Grotowski como homem e não como um mito. Falou dos espectáculos, do Akrópolis e do Príncipe Constante, desenhou tudo muito detalhadamente, e eu chorei! Chorei porque me lembrei da EPTC. Porque me lembrei do Ciclo. Porque? Porque quando passei por isso não entendi a dimensão e o valor desse processo, pensava que entendia, e, mesmo em escalas completamente diferentes, há semelhanças entre os processos. Não consigo te explicar detalhadamente, mas consigo dizer para viveres isso o mais intensamente que conseguires e como dizia Stanislavski e o Grotowski também utilizava essa expressão(nao ipsis verbis), ao entrares no pc despe-te das botas e do casaco, nada mais interessa, o mundo lá fora não existe. Um grande abraço colega, e uma MERDA do tamanho que mereces.
P.s:
http://journals.cambridge.org/action/displayFulltext?type=1&fid=6620416&jid=NTQ&volumeId=25&issueId=04&aid=6620412
Este link vai dar a um texto interessante de uma senhora chamada Carla Polastrelli e que trabalha em conjunto com o Flaszen e o Barba, se quiseres ler, acho que é interessante.
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